QUESTÃO DISCURSIVA

O 'chat' permite uma comunicação síncrona, ou seja, em tempo real, que envolve alunos e professores/tutores. Para que o 'chat' tenha efeito positivo, é necessário ser agendado previamente com horário de início e fim. Quando bem utilizada, é uma ferramenta que serve para esclarecer dúvidas, bater papo ou até mesmo ter um convidado discursando sobre algo relevante.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os livros mais lidos do mundo

1 - Crime e Castigo,de Dostoiévski/O romance que marca dez entre dez adolescentes. Publicado em 1866, conta a história de Raskolnikof, um sujeito atormentado que decide matar uma mulher, é surpreendido pelo acaso,tem de cometer outro crime e passa a viver torturado pela culpa.Todos os conflitos do ser humano estão sintetizados nos pensamentos dessa figura que seespreita sinistramente por São Petersburgo. Qual o limite da racionalização de um indivíduo? Até onde sua justificativa conceitual pode permitir um comportamento socialmente condenado? Depois deste livro, você nunca mais vai ter uma resposta definitiva para essas dúvidas.


2 - Dom Quixote,de Miguel de Cervantes/O pai de todos os romances. Dom Quixote leu demais as histórias heróicas de cavaleiros que enfrentavam tudo e todos em nome de uma paixão transcendental e decide se tornar um deles. Apanha no livro inteiro. Sempre acompanhado de seu leal e quase sádico Sancho Pança, enfrenta moinhos imaginários em uma Europa que já não existe. Publicado em duas partes, em 1605 e 1615, o livro estabeleceu um padrão de narrativa distanciada,não raro irônica, que todos os grandes romances seguiriam depois. Mas, deturpado de seu sentido original, ainda é visto como uma história de triunfo ou antitriunfo. Não: é uma conversa que está dentro de cada um de nós.



3 - A Comédia,de Dante Alighieri/Assim como Dom Quixote ,trata-se de uma sátira que os resumos convencionais costumam não acentuar.Mais tarde chamada de A Divina Comédia ,o livro escrito entre 1306 e 1321 por Dante é uma espécie de vingança contra sua cidade, Florença, cujos habitantes são distribuídos pelo inferno e purgatório; apenas alguns merecem o paraíso, especialmente a amada Beatriz e o guia do narrador, Virgílio, o autor de A Eneida. Normalmente exaltado por seu imaginário rico em precisão e sentimentos, o longo poema toscano também é inigualável em sua capacidade de unir o coloquial e o sofisticado, atingindo uma unidade complexa que raríssimos tradutores captam.


4 - Hamlet,de William Shakespeare/Quase tudo que Shakespeare (1564-1616)escreveu merece ser lido. Nenhum autor traduziu como ele as angústias do homem de qualquer época, confrontado entre a palavra e a justiça. Das peças mais famosas, Hamlet (1600 ou 1601) acaba sendo a escolhida por ser a mais filosófica, quase sem ação,sustentada em monólogos inesquecíveis.Mais enxuta que Rei Lear e mais regular que Macbeth, contém toda a ambigüidade da própria condição humana.Com provas tão fracas como o fantasma do pai que lhe aparece, Hamlet parte para se vingar do tio e, sobretudo, da mãe, contando com a falta de tato de sua amada Ofélia. E, ao contrário do que ocorre nas peças gregas, não há equilíbrio a restabelecer no final: apenas a imperfeição de qualquer verdade proferida pelo homem.



5- A Morte de Ivan Ilitch,de León Tolstói /Tolstói escreveu Guerra e Paz (1865-69)e Anna Karenina (1875-77), a maior história de guerra e a maior história de amor que o leitor já conheceu. Mas entre nesse mundo exclusivíssimo com A Morte de Ivan Ilitch ,um personagem que ninguém construiu igual no mesmo número de páginas. O pensamento de Tolstói, moralista, grandiloqüente, é de difícil assimilação pelo leitor moderno, mas a descrição do carreirista sem caráter Pedro Ivanovitch se faz nas dez páginas iniciais,nas quais nada, nenhum detalhe, é redundante. Em sua sede de aceitação social, incapaz de ter opinião própria, Ivanovitch leva uma vida covarde e representa o homem no que tem ao mesmo tempo de mais mesquinho e presunçoso:a crença de que não vai morrer. Sua vida é a própria morte.



6 - As Viagens de Gulliver,de Jonathan Swift/Nenhum escritor teve tão poucas papas na língua para descrever a pobreza moral humana do que Jonathan Swift. Ensaísta e panfletário brilhante, ele publica As Viagens de Gulliver em 1726 com a intenção de "envergonhar o mundo, mais do que diverti-lo". E, divertindo-o como poucos, ele põe a nu as pretensões humanas nas viagens de Gulliver a Liliput, Brobdingnag, Laputa e Glubdubdrib,com seus seres vaidosos, imediatistas, bitolados e falsos, sintetizados finalmente nos Yahoos, sujos e degredados e estranhamente semelhantes aos homens. Swift fundou a prosa inglesa moderna e seu livro é a demonstração de que o orgulho humano não é tão racional.



7 - A Odisséia, de Homero/Não há que escolher entre A Ilíada e A Odisséia: os dois livros devem ser lidos.primeiro é o maior poema sobre uma guerra,ao mesmo tempo épico e detalhista,um prodígio de fluência narrativa e invenção melódica. A Odisséia é uma multiplicação ainda maior de histórias dentro da mesma história, a grande viagem de retorno de Ulisses (Odisseu) para sua terra,interceptada por seres fascinantes e lugares surpreendentes,que testam a grande virtude do navegador: sua capacidade de não perder o bom senso no pico das crises, de não ser sugado pelo abismo dos sentidos e dos desejos. Se houvesse um só livro para ler, e esse livro fosse  A Odisséia, não poderíamos reclamar da literatura.



8 - Ulisses,de James Joyce/James Joyce era um sujeito tão excêntrico, tão excêntrico, que um dia teve uma idéia tão ambiciosa quanto óbvia: adaptar A Odisséia para nossa pobre vida cotidiana, sem heroísmos e mitologias, sem destinos grandiosos ou mesmo qualquer destino. E em 1992 ele publicou Ulisses, um relato que comprime em 24 horas de um perambular por Dublin os dez longos e atribulados anos que o Ulisses homérico gastou para voltar a Ítaca. Numa linguagem repleta de inovações, trocadilhos e cortes, perturbadoramente descontínua,entramos na cabeça de Stephen Dedalus, Leopold Bloom e Molly Bloom, três irlandeses aparentemente comuns. E de repente nos sentimos num mundo tão deslocado quanto o de Homero, como se o familiar e o estranho fossem um só.



9 - Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust/Publicado entre 1913 e 1927 em sete volumes, este é o maior romance do século, tanto no tamanho como na complexidade. Dezenas de personagens se cruzam em histórias de amor, ciúme e inveja, na França da Belle Époque, e a narrativa vai passando do detalhe ao painel e do painel ao detalhe sem fazer projeções definidas,num constante reajuste de tudo aquilo que nunca será perfeitamente ajustado. A grandeza do romance de Proust pode ser entendida na seguinte equação: há centenas de cenas e figuras memoráveis, mas, tal como um poema,não se pode resumir a história sem prejuízo dela mesma,tal o feitio das frases, modulação das vozes, a inteligência do texto. O micro e o macro nunca se relacionaram assim antes.



10 - As Flores do Mal,de Charles Baudelaire/ A poesia francesa e mundial, a arte e a própria vida nunca mais foram as mesmas depois que Charles Baudelaire escreveu As Flores do Mal, em 1857. Acusada de blasfêmia e obscenidade, a reunião de poemas sobre o tédio e a hipocrisia da vida humana é menos agressiva do que pode parecer.O segredo de Baudelaire, que lhe permitiu se apropriar do passado e preparar o futuro da literatura,foi juntar a eloqüência clássica com as dissonâncias e imprecisões que seriam marcas da modernidade. Numa mesma estrofe,ele vai do sussurro ao grito, do doce ao amargo, e cria uma experiência vital.Baudelaire também foi grande crítico de música e pintura, derrubando o mito de que o crítico é um criador frustrado.



11 - Ilusões Perdidas,de Honoré de Balzac/Personagens tão reais quanto coisas,suas relações com dinheiro, amor e status, a busca pela glória,o choque das gerações, a inveja e o ciúme – todos os sentimentos humanos são recriados por Balzac (1799-1850) neste romance inesquecível. Respire fundo antes de entrar; é aos poucos que Balzac vai acumulando cenas e observações que vão ganhando sutileza e profundidade, e a figura de Lucien de Rubempré, o talento provinciano e romântico que tenta se afirmar em Paris, ao mesmo tempo nos expõe suas fraquezas e mediocridades e nos causa empatia irreversível.



12 - O Vermelho e o Negro,de Stendhal/Ao lado de Ilusões Perdidas, é o grande romance do século 19. Mas não se assuste com isso ou com o rótulo de "clássico"e suas mais de 500 páginas. Deixe o ritmo de Stendhal (1783-1842)conduzi-lo, e a recompensa virá no conhecimento de Julien Sorel, o pobre ambicioso que quer ascender socialmente numa Paris em convulsão, mas nunca é inteiramente "aceito"porque, dono de um objetivo só, não pertence a grupos e desconhece seus códigos. Como em todo grande romance,não sabemos de que lado ficar.



13 - Madame Bovary, de Gustave Flaubert/Depois de tantos romances sócio-psicológicos majestosos como os de Balzac e Stendhal, Flaubert (1821-80) veio criar uma nova forma de contar histórias. Em Madame Bovary ele se ateve ao enredo tradicional, uma historinha de adultério. Mas colocando a mulher como protagonista e pintando uma galeria de homens patéticos, cada um a seu estilo, Flaubert reverteu a retórica e forjou um estilo cuidadosamente despojado, que rejeita o "crescendo"e o detalhismo. Flaubert revolucionaria a prosa de ficção ao defender que cada história tem seu estilo e a jamais se repetir de um livro para outro.



14 - Tom Jones,de Henry Fielding/Depois da sátira moral de Jonathan Swift em Gulliver ,o romance inglês nunca mais seria o mesmo. Agudo e irônico como Swift, Fielding (1707-54) veio lhe retirar o moralismo e dar um alcance social em Tom Jones ,uma trama realista que envolve pela sensual seqüência de peripécias – amores, duelos,b anquetes – comentadas pelo narrador falívele corajoso. A riqueza de personagens, especialmente da virtuosa Sofia, o Graal que Tom persegue, é acentuada pelo encadeamento das ações, em vez de atenuada em estereótipos.Um grande feito literário.



15 - Nicholas Nickleby, de Charles Dickens/Se Honoré de Balzac é o ápice da criação de personagens na Paris da primeira metade do século 19, Charles Dickens o é em Londres. Autor de numerosas histórias que passaram ao imaginário ocidental com uma força única, Dickens atingiu em Nicholas Nickleby (1839) uma energia que não se repetiria nas obras mais maduras e controladas,como David Copperfiel e Bleak House. Ninguém capturou o mundo social que envolve as crianças como Dickens, o impacto do abandono e dos maus-tratos e o sentimento de revolta que esse impacto vai deixar para sempre.



16 - Emma, de Jane Austen/No romance inglês do século 19 algumas mulheres despontaram com uma capacidade impressionante de observação sintética: Charlotte Brontë (Jane Eyre ), George Eliot (Middlemarch ) e Jane Austen (1775-1817). Das três, Austen é aquilo que se acostumou a chamar de mais "feminina": suas mulheres parecem frágeis ou impotentes em boa parte do tempo,mas nos momentos cruciais revelam uma força de caráter e expressão que só se adivinhava em detalhes. Os costumes e suas motivações – sempre em torno de casamentos – são descritos com uma finura insubstituível.

JÁ NOS ACOSTUMAMOS...MAS NÃO DEVÍAMOS!

01) Planos ou projetos para o futuro.

Você conhece alguém que faz planos para o passado?

Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o futuro".

02) Criar novos empregos.

Alguém consegue criar algo velho?

03) Habitat natural.

Todo habitat é natural; consulte um dicionário.

04) Prefeitura Municipal.

No Brasil, só existem prefeituras nos municípios.

05) Conviver junto.

É possível conviver separadamente?

06) Sua autobiografia.

Se é autobiografia, já é sua.

07) Sorriso nos lábios.

Já viu sorriso no umbigo?

08) Goteira no teto.

No chão é impossível!

09) Estrelas do céu.

Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?

10) General do Exército.

Só existem generais no Exército.

Brigadeiro da Aeronáutica.

Só existem brigadeiros na Aeronáutica.

Almirante da Marinha.

Só existem almirantes na Marinha.

11) Manter o mesmo time.

Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!

12) Labaredas de fogo.

De que mais as labaredas poderiam ser? De água?

13) Pequenos detalhes.

Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?

14) Despesas com gastos.

Despesas e gastos são sinônimos!

15) Encarar de frente.

Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?

16) Monopólio exclusivo.

Se é monopólio, já é total ou exclusivo.

17) Ganhar grátis.

Alguém ganha pagando?

18) Países do mundo.

E de onde mais podem ser os países?

19) Viúva do falecido.

Até provar o contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.
Trocando de biquíni sem parar



Em tempos dantes navegados, 31 de março era celebrado na escola como o Dia da Revolução (sic) de 1964, e éramos obrigados a pintar bandeirinhas do Brasil e a cantar o Hino Nacional no pátio do colégio. Com as mãos encostadas no peito, soltávamos nossas vozinhas agudas em uníssono, repetindo mecanicamente uma letra hermética, como se isso fosse capaz de despertar ufanismo em alguém. Oras, é como esperar que um moleque de 11 anos vá criar gosto pela leitura depois de ser obrigado na escola a ler Iracema ou Eurico, o Presbítero. Mas, no meu caso, o Hino soava mais nonsense ainda. Porque, na maior das convicções pueris, eu cantava a seguinte pérola: "Elvira do Ipiranga às margens plácidas". Passei anos intrigado com o misterioso papel de Dona Elvira na proclamação da independência, especulando se não era um pseudônimo da Marquesa da Santos.






Anos mais tarde descobri uma expressão, aparentemente criada por Paulo Francis e difundida em uma charge do Henfil (na época do primeiro Pasquim), para definir essas ocasiões em que a cabeça da gente viaja longe e recria maionesicamente letras de música: "virundum". Inspirada, bobviamente, pelo fatídico verso inicial de nosso hino, que até hoje causa lapsos em patriotas incautos e jogadores da Seleção, ao cantarem coisas como "verás que um FILISTEU não foge à luta" ou "do que a terra MARGARIDA". Há uma expressão mais contemporânea: "dibikini". Originada por um velho hit do grupo Brylho, Noite do Prazer: "na madrugada vitrola rolando um blues/ tocando B. B. King (ou: trocando de biquíni) sem parar".






Os americanos também possuem um termo para isso: "mondegreen". Para que vocês vejam como a história é antiga, a expressão data de 1954, quando a jornalista musical Sylvia Wright confessou, em um artigo, que havia entendido "lady Mondegreen" no verso de uma canção que dizia "and laid him on the green". No site Kiss This Guy é possível encontrar mais de 2.500 exemplos de letras involuntariamente modificadas. Eye of the Tiger, a música-tema de Rocky, o Lutador, tornou-se "Ivan the tiger". Love in an Elevator, do Aerosmith, virou "loving an alligator". E daí pra pior.






Aqui no Brasil, o "mondegreen" mais hilariante que conheço foi descrito por Mário Prata. Uma amiga dele confessou que, ao ouvir Ciranda Cirandinha, entendia que o verso "o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou" significava "o amor de Tumitinha era pouco e se acabou". Para ela Tumitinha era o diminutivo carinhoso de Tumita, um garoto japonês que se decepcionava demais toda vez que se deparava com a volatividade de suas paixões. Quando descobriu que o tal garoto não existia, sofreu pra burro. Parece que ela faz análise até hoje.






Uma grande "especialista" em virunduns é minha amiga Patricia Correia, a Sra. Pedro Vitiello. Que, ao cantar o tema do Sítio do Pica-Pau Amarelo, em vez de "bananada de goiaba, goiabada de marmelo", cometia: "banana a dar de goiaba, goiaba a dar de marmelo".






Outra amiga minha que repassou exemplos ótimos de virunduns é Maria João Amado, a mãe da Júlia. Repasso a palavra a ela:






"Eu tenho 2 músicas que juropurdeus que ouvia diferente: uma é 'Como Nossos Pais'. Naquela parte do 'contando o vil metal', eu entendia 'cortando fio dental'. E a outra é uma música de Luiz Gonzaga que diz: 'Luiz respeita Januário.../ Respeita os oito baixos do teu pai'. Eu entendia, e cantava: 'respeita os 'ovo baixo' do teu pai'. KKKKKKKKKKK






Tem uma outra historinha bonitinha de meu irmão mais novo. Um belo dia saímos em família para lanchar na McDonald's recém-inaugurada (isso foi em 87), e Jonga, meu irmãozinho, do alto dos seus 7 anos falava que os Beatles isso, e os Beatles aquilo. Meu Big Brother (irmão mais velho), já de saco cheio da falação, intimou:






- Você conhece os Beatles?


- Claro. Conheço muito.


- Ah, é? Então diga pelo menos 1 música deles.


- Fácil. Tilóptium!


(todos juntos) - O quê?


- Tilóptium!


- E que música é essa?


- Aquela... Tilóptium yeah, yeah, yeah..."






Vai, confessa aí: qual foi o pior "virundum" que você já cometeu? Compartilhe suas recriações musicais no espaço dos comentários...

domingo, 11 de abril de 2010

Follow Me Down - (3oh!3 Feat. Neon Hitch)

Follow Me Down - (3oh!3 Feat. Neon Hitch)



Alice In Wonderland


Take me take me outta here it makes me


Feel so, feel so na na nana na






Baby baby here we all crazy


You don't have to worry na na nana na






So follow me down


Out of this town


Girl you're moving way too slow


So follow me down, I'll show you around


There's a place we gotta go






Follow me, follow me


Fa la-la-la-la [x2]


Fa la-la-la-la






Dancing, walking clock keeps on talking


They sing, they sing la la-la-la-la






Gentlemen and ladies, animals and babies


We sing, we sing na na na-na-na






So follow me down


Out of this town


Girl you're moving way too slow


So follow me down, I'll show you around


There's a place we gotta go






Follow me, follow me


Fa la-la-la-la [x2]


Fa la-la-la-la






Follow me, follow me


Fa la-la-la-la [x2]


Fa la-la-la-la






Ahh ah oh


Ah ah ah oh


Ah ah ah oh oh






Down down down down. Oh okay


Down, down. Down down. Oh, oh






Follow me, follow me


Fa la-la-la-la [x2]


Fa la-la-la-la


Follow me, follow me


Fa la-la-la-la [x2]


Fa la-la-la-la

Pra Você / SÍLVIO CÉSAR

Pra Você




Pra você eu guardei



um amor infinito


Pra você procurei o lugar mais bonito


Pra você eu sonhei o meu sonho de paz


Pra você me guardei demais,demais


Se você não voltar o que faço da vida


Não sei mais procurar a alegria perdida


Eu nemsei bem por que terminou tudo assim


Ah!se eu fosse você eu voltava pra mim.

Pra Você Guardei o Amor / NANDO REIS

Pra Você Guardei o Amor


Pra você guardei o amor


Que nunca soube dar


O amor que tive e vi sem me deixar


Sentir sem conseguir provar


Sem entregar


E repartir


Pra você guardei o amor


Que sempre quis mostrar


O amor que vive em mim vem visitar


Sorrir, vem colorir solar


Vem esquentar


E permitir


Quem acolher o que ele tem e traz


Quem entender o que ele diz


No giz do gesto o jeito pronto


Do piscar dos cílios


Que o convite do silêncio


Exibe em cada olhar


Guardei


Sem ter porque


Nem por razão


Ou coisa outra qualquer


Além de não saber como fazer


Pra ter um jeito meu de me mostrar


Achei


Vendo em você


E explicação


Nenhuma isso requer


Se o coração bater forte e arder


No fogo o gelo vai queimar


Pra você guardei o amor


Que aprendi vendo meus pais


O amor que tive e recebi


E hoje posso dar livre e feliz


Céu cheiro e ar na cor que arco-íris


Risca ao levitar


Vou nascer de novo


Lápis, edifício, tevere, ponte


Desenhar no seu quadril


Meus lábios beijam signos feito sinos


Trilho a infância, terço o berço


Do seu lar

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O que é a Língua Portuguesa?

O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como patrimônio nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.

Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.

É possível ter percepções diferentes quanto à unidade ou diversidade internas do português, conforme a perpectiva do observador.

Quem se concentrar na língua dos escritores e da escola, colherá uma sensação de unidade.

Quem comparar a língua falada de duas regiões (dialectos) ou grupos sociais (sociolectos) não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.

Uma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema linguístico: uma língua como esta vive na história, na sociedade e no mundo.

Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam.

Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e em África pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países lusofalantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços.

Diz, a este respeito, o linguista português Eduardo Paiva Raposo:

A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio linguístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar, concomitantemente, que a extensão da noção de língua portuguesa varie também. [Algumas observações sobre a noção de "língua portuguesa", Boletim de Filologia, 29, 1984, 592]

A diversidade linguística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo.

Os linguistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes; outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.